Tudo aquilo que sempre se lançou ao mar, não mais voltava com as ondas. Não mais voltava o som dos gemidos. Dos gritos. Dos sussurros. Do barulho que quebrava o silêncio do mar tranquilo, sem ondas. Não existia o que voltar quando aquele lançar atingia a distância em que se perdiam as vistas. Não tinha motivos para esperar o retorno do que não existia mais.
Ficaram as pegadas solitárias na areia e as cartas em garrafas sem destino certo.
Restaram o mar revolto e o céu aberto. E tudo aquilo num peito coberto de água e sal.
0 comentários:
Postar um comentário