quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tem como? Pode ser? Só queria ter a certeza de que você vai olhar para um lado e outro, checar o bolso, por as mãos sobre a cabeça e ter a desesperada sensação de que esqueceu alguma coisa pela estrada..

Neste momento, eu vou correr afobada para lembrar o caminho de volta. E onde foi mesmo? Nem sei mais o local da última vez em que nos encontramos.  Não importa! Só sei que você vem pra me buscar e eu preciso estar lá.

Quem diria? Eu tanto esperei! Eu quis, de tal maneira, ver você entrar por aquela porta e dizer: "Que mancada! Não dá para continuar seguindo assim... sem entrelaçar as nossas mãos".


Ia ser lindo, sim. Este imaginário ideal chegou a se repetir, insistentemente, em vários dias e várias noites da minha vida. Algo bem latente e marcante em pesadelos silenciosos dentro de mim. Mas acontece que - e inevitavelmente o tempo me fez admitir -, ao tentar voltar para aquele ponto da nossa história seria como deixar muita coisa pela estrada e me permitir perder, de vez, tudo que eu me tornei depois do fim. 


E esse, sem dúvida, não é mais o caminho que quero voltar, babe. Não dá mais pra seguir numa contramão que invalida a minha maior vitória nesta grande luta contra a solidão...

Até nunca mais, meu amor!